O espaço proposto pelo Museu do Amanhã para a exposição sobre o coração humano, um longo corredor lateral do museu pouco usual, carregava em si o desafio de se fazer alguma estrutura auto-portante que conseguisse definir um percurso e ambiência expositiva capaz de dialogar com o espaço vasto porém muito estreito. Foi pensado uma única estrutura de 60m de comprimento que percorresse o espaço como uma via única arterial, capaz de se fazer presente no espaço, costurando todos os núcleos expositivos, além de servir como uma espécie de “calha”com toda a infra-estrutura interconectando todos os equipamentos de multimedia nescessários.

O percurso linear, iniciado através de um experimento individual sobre o pulso do coração humano, parte de um objeto fechado e acústico, onde a sensação introspectiva e individual da experiência pudesse ser sentida. A partir deste único espaço constrito, a expografia se desenrola pelo espaço até culminar na idéia final do trajeto sobre o coração como a experiência compartilhada coletiva, uma grande “surubão”coletivo onde se pode dividir o espaço com todos os outros corações que ali se encontram no mesmo espaço.

Ficha Técnica

arquitetura expográfica
Estúdio Chão
Adriano Carneiro de Mendonça
Antonio Pedro Coutinho

equipe
João Victor Assad
Leonardo Ribeiro
Mariana Magalhães Costa

concepção curatorial
Bruna Baffa
Marina Piquet
Bel Baroni
Luis Araújo
Amarílis Lage
Jéssica Tabuti
Leonardo Menezes
Ana Carolina Gonzalez

identidade visual
Estúdio Duoo

cenotecnia
Gabarito Cenografia

fotografia
Renato Mangolin