Após um início turbulento para uma viagem que já começou com um gostinho de saudade, chego ao meu primeiro destino: Munich, ou München, no sul da Alemanhã. Devido a um atraso no vôo e consequente perda da conexão em Lisboa, chego no hotel apenas ao fim do dia. Com apenas uma noite para conhecer o lugar, aproveito a vinda para reencontrar uma amiga querida que não vejo desde a época do intercâmbio em Toulouse: a Dani.
Após um abraço caloroso, Dani me leva para dar uma volta pela sua cidade, a capital da Bavária. Andamos pelo Parque ’Englischer Garten’ e atravessamos o ‘Eisbach’ – cuja tradução direta para o português seria ‘rio de gelo’ – um rio onde os locais gostam de vir para ‘pegar onda’. Segundo ela, independente da época do ano, é sempre possível esbarrar com alguém na rua carregando uma prancha de surf de baixo do braço, mesmo com o mar a milhares de quilômetros de distância. Fomos também a um tradicional ‘Biergarten’ no ‘Chinesischer turm’, e mais tarde demos uma volta pelo centro histórico.
Capital da bicicleta na Europa, a paisagem de Munique é fortemente caracterizada pela presença das mesmas. Com pouco mais de 1.3 milhão de habitantes, a cidade conserva uma escala pequena, uma certa familiaridade, embora ainda ofereça uma larga variedade de opções culturais – desde museus e bibliotecas a centros culturais, eventos ao ar livre, e por aí vai…
Pena ter sido uma passagem tão rápida…


